O minimalismo, está presente na arte
e na moda. Mas você sabia que também pode ser um estilo de vida?
Pois é, pode sim. E antes que se
pergunte, mas o que é minimalismo mesmo? Eu vou logo resumir em apenas uma
palavra. Desapego. Sim, desapegar mesmo. Vamos começar a praticar o desapego?
Outra coisa, que preciso lembrar,
é para quem aqui tem me acompanhado, deve ter percebido, que além das dicas de
moda – e espero assim não estar sendo maçante a leitura – gosto de construir
uma alusão entre a “Arte de fazer a moda”, com a “Arte de viver a moda”, mas principalmente,
de aproximar o quanto mais eu conseguir, a moda a qual sou completamente
apaixonada. Com a vida.
Com a nossa vida! O dia a dia, de
cada uma de nós, unir os conceitos básicos, trazendo-os para ela. Mas não
apenas te mostrar que amarelo pode combinar com roxo, desde que seja usado com
bom senso. E sim, do porquê escolher usar duas cores tão diversas, uma a outra.
Qual o sentido disso, e será que faz algum sentido? Para mim, que estou lendo,
faz algum sentido?
A minha intenção, toda, além de
trazer a base – que é só o que sei sobre o assunto – é a de envolver a sua
compreensão no que te faz sentir melhor, não no que faz sentido só para mim.
Porque se eu gosto de bege, mas você não. Quero que mesmo assim sinta-se
motivada a continuar lendo a minha coluna, pelo prazer de saber, que eu posso
até não usar mas vou te mostrar a melhor forma de abusar do vermelho, os
decotes, as fendas, todas essas coisas que não fazem parte do “meu guarda-roupas”,
porque não combina com meu estilo, mas embasada nas grandes sacadas das maiores
e mais renomadas colunistas de moda, como a Gloria Kalil.
Pensem em mim como a Andrea (Anne
Hathaway) em o Diabo veste Prada. E todas, meus ídolos na moda, no lugar de
Miranda (Maryl Streep). A diferença é que eu não sirvo o café, nem pego as
roupas no tintureiro, atendo às ligações dando desculpas vazias, ou muito menos
entrego em suas casas o rascunho da próxima edição da revista.
Sou apenas eu, aqui com a minha
pequena coluna sendo escrita, inspirada nos conselhos de todas essas mulheres
que admiro, muito. Mas que conhece a discrepância entre as passarelas com as
suas roupas difusas e a vida real, com todo esse contraste gritante, que existe
entre ambas. E que falar sobre nossas inseguranças, ou seja, tratar com cuidado
e carinho dos nossos maiores grilos interiores, pode ajudar de maneira absurda,
talvez muito mais eficaz a nossa forma de ver a nós mesmos, em expressão ao que
somos, e da forma como nos vestimos. Porque não se trata apenas da roupa. É a
atitude da pessoa que vai fazer com que as peças conversem entre si, e falem –
por bem, ou por mal – de nós para o mundo. Ok?!
Quando fiz a pergunta lá em cima,
sobre o que é Minimalismo. Pode ser que a sua resposta tenha sido não. Mas tudo
bem, porque na verdade eu mesma só passei a encarar o termo “Minimalismo”, em
sua amplitude transcendental, há pouco tempo. Para ser honesta, não havia pensado
no tema, ao qual já me identificava há bastante tempo, com tamanha amplitude. Por
acaso estava eu, passando por um momento bem difícil na minha vida, e tive a
sorte – muita sorte mesmo – de esbarrar num desses feeds da nova era, com um vídeo da Fê Neute. Onde ela
majestosamente, esclarecia muito bem sobre o assunto, de uma forma super
dinâmica e criativa.
*Vou deixar depois lá embaixo no
fim da coluna, o site dessa pessoa maravilhosa – que Deus a abençoe, sempre por
trocar experiências tão ricas conosco – o link para o canal do Youtube também,
assim vocês podem depois, dar uma boa olhada, direto nessa fonte que transborda
inspiração.
Ela se transformou numa espécie
de mestra para mim. Talvez pela forma limpa, como ela trata dos assuntos,
práticos e corriqueiros da vida, enquanto sempre nos renova o conhecimento, doando
tempo e energia para tornar o nosso cotidiano cada vez melhor.
O que quero dizer, é que de forma
muito consistente, ela exala ao mesmo tempo em que transfere esse conhecimento
que abarcou no decorrer das suas experiências, para nós expectadoras, através
de dicas muito valiosas. Que podem parecer simples, num primeiro olhar, num pré-conceito
sobre o assunto. Talvez para mim, faça o maior sentido, porque me identifiquei
por demais com ela – e por isso tenho acompanhado, seu conteúdo – até porque mesmo
antes de empregar de forma mais decisiva esses conceitos sobre o Minimalismo na
minha vida – e claro, que não é fácil, afinal tem que ser uma mudança, feita aos
poucos, com análise bem definida do que “eu quero” e o que “não cabe mais na
minha vida”.
Respostas que mesmo para a Fê,
são e foram em cada momento, diferentes do que é e vai continuar sendo para
mim. Exemplo: Através do primeiro vídeo dela que eu vi, consegui diminuir drasticamente,
as minhas entradas na rede social Instagram. Hoje pasmem, eu nem lembro de usar
o meu perfil pessoal uma única vez sequer por vários dias. E antes de criar o
@poemelitizando, passei semanas, sem utilizar a rede. O Facebook, já não era
uma rede social da qual eu me nutria muito, quase não o utilizo, confesso que
não gosto, sou até um pouco radical quanto a banalização da sua utilização para
fins não comerciais, não encontro se não, outra forma de enquadrar, a maioria
dos perfis, como um verdadeiro “mural de lamentações”, – desculpem-me aqueles
que gostam. – Além, da página Poemelitizando – onde tenho tentado criar
conteúdo de boa qualidade, nas esferas da arte que é outra das minhas paixões,
tem muita coisa sobre literatura, atualidades, música, enfim, coisas muito
boas, culturalmente falando, para você se distrair dos problemas e o caos do
mundo, que afinal, está estampado em todo jornal, então é um conteúdo bacana, que
tenho tentado trazer para vocês diariamente, mesmo que eu não entre lá , porque
confesso isso é bem estressante para mim, estou sempre com postagens bem
curiosas e legais, programadas diariamente para quem gosta de distração diferente
e alegria, se quiser confere lá depois, vou deixar o link também no rodapé
desta – além deste preservo um perfil, totalmente voltado a família, mesmo
assim guardo apenas como um último recurso para comunicação, com algumas
pessoas queridas, as quais tenho apenas ali o contato. (Gente eu não sei dizer
o porquê. Não gosto de Facebook).
Você pode me dizer, mas que
hipocrisia, ela posta diariamente no perfil @poemelitizando, vejo novas postagens
quase todos os dias. Sim. Faço isso, com imenso prazer! Uso como um canal. A
diferença aqui está no propósito que tenho com a página, e na direção que quero
tomar com ela, enquanto a usar como rede social. Hoje – e digo isso como
experiência particular, pode ser que nem todo mundo se identifique com isso –
eu uso a rede, como uma forma de expressar as minhas emoções, sem que elas
fiquem no vácuo do tempo, ou se percam na minha escuridão, mas sem desmerecer,
magoar, interferir ou criticar a vida de nenhuma pessoa específica, tento criar
textos, com os quais as pessoas possam se identificar, mas sem que isso caia
como um chapéu na cabeça de alguém, que não esteja disposto a usá-lo. Tento
usar de forma inteligente, criando conteúdo, não fico apenas olhando o feed e pensando no que eu queria estar
fazendo, ou onde gostaria de estar, quando vejo uma fotografia de uma paisagem
maravilhosa, além de me fazer sonhar, eu posso escrever sobre ela. Não a vivência
da pessoa que lá esteve, mas a minha como observadora. Adoro perfis de viagens,
guardo alguns como souvenires de alimento para a minha alma inquieta, sedenta
dessas experiências, que ainda não posso ter, mas como um afago, uma indicação
de que é possível viver tudo isso, viajo junto com a narração dessas pessoas
que se tornaram queridas, para mim, de uma forma lúdica. Com eles, vejo, vivencio,
sonho, conheço lugares incríveis, que nem a minha imaginação mais fértil seria
capaz de criar, com tal riqueza de detalhes.
Então, continue usando as redes
sociais, continue usufruindo das suas roupas, das coisas que guarda com tanto
carinho, mas pare por alguns segundos e pense: No que é que isso está me
ajudando? Em que tem me enriquecido de alguma forma na vida? Qual a relevância de
seguir, ver, interagir com essa ou aquela pessoa? Se eu não puder mais ter
essas informações, faz diferença? É mais para bem, ou para mal que isso tem me
atingido?
Responder há pelo menos algumas
dessas perguntas, é superimportante. Para o nosso próprio bem-estar. E nisso, cabe
muitas vezes, ter que lidar com a ignorância de pessoas – queridas, do coração
da gente – que não vão compreender o porquê de você ter se afastado, dessa vida
sedentária de informações desencontradas, esse sopão de tudo e mais um pouco da
vida alheia, para ingerir o que nos engrandece, como seres humanos, canalizando
toda a nossa energia no que é realmente necessário para nós. Disse com
esperteza que somente ela poderia demonstrar sobre nós, “uma mulher precisa ser
duas coisas: quem e o que ela quiser”, Coco Chanel.
Então, mãos à obra! Vamos nos
tornar aquilo que queremos, não o que as outras pessoas querem que sejamos.
Vamos consumir menos, mas vamos continuar comprando, com um olhar novo, com
mais responsabilidade sobre o que nos deixa bem, em sintonia com o que faz bem
ao olhar do outro quando nos vê.
Mas voltando ao nosso tema. MINIMALISMO.
Vou expressar o que eu acho sobre o assunto, me apropriando das sábias palavras
da Fê Neute: “Ter menos na verdade te traz mais”. Ou podemos citar Isabella
Fiorentino, “Perder para ganhar”, e ainda a famosa frase que eu mesma já usei
aqui outras vezes, e todo mundo já conhece “menos é mais”.
Parece simples não? Pois é, mas
não é. Tenta abrir seu guarda-roupas e tirar de lá uma única peça que seja para
tentar de desfazer dela, sem pensar ao menos por alguns minutos. Agora ficou difícil certo?
Entendeu, como não é simples essa
prática do desapego. Mas é imensamente necessária. E hoje, é essa a mensagem
que eu quero passar para você. A de que é possível, sim, mesmo que não seja
fácil, se desapegar, de coisas que estão ali, apenas porque nós achamos que um
dia vamos voltar a usar, ou que ganhamos de presente e por isso temos receio de
nos desfazer. Vamos a prática do descarrego?!
Vou fazer um desafio. E eu mesma
estou sentindo, que preciso fazer novamente isso aqui em casa também, dar uma boa olhada em tudo que tenho,
e desapegar de coisas que estão ali apenas ocupando espaço. Então, sugiro, que
abrir às portas do armário, e fazer uma avaliação minuciosa de tudo que
está ali, o que queremos continuar levando para a vida, e desfazer-nos de tudo
que:
1) Não
usamos há mais de um ano – claro que tem aquelas roupas de festa que são a exceção,
mas apenas se você ainda cabe dentro delas, não vale trapacear, não heim.
2) Roupas
que você nunca usou – para estas não tem desculpas.
3) Peças
que estão precisando de concerto – afinal ou você arruma, ou doa.
4) Calças
apertadas, blusas largas, vice-versa – gente para que ficar se enganando? Mesmo
que a gente emagreça, ou ganhe peso, vamos querer comprar roupas novas, não
vamos nem lembrar daquela calça jeans que usamos há cinco anos atrás e que de
repente já nem tem uma lavagem que caiba no nosso gosto atual. Vamos ser
honestas, para que ficar entulhando coisas que outras pessoas poderiam estar
aproveitando, enquanto nós as possuímos dentro do closet? Desapega amor!
5) Olha
para dentro do seu eu, olha para fora do seu eu, na frente do espelho usando
essa peça que você insiste em querer guardar. Aquele momento passou, agora é o
presente. Isso ainda cabe na sua personalidade do presente? É uma peça vintage, que
pode ser usada em diferentes épocas? A energia deste vestuário te faz bem, quando
você está usando?
Tudo isso se respondido com bastante sinceridade, vai ajudar
e muito, a se desfazer de muita coisa que no fim, você vai ver.
Vai te deixar
mais leve.
E essa é e
sempre será a minha maior intenção nesse blog. Fazer com que você que lê, sinta-se
muito mais suave e feliz. Afastando-se de tudo que te traz pesar, de qualquer
forma, na vida.
Um grande
abraço!
Espero ter
ajudado de alguma forma. Muito obrigada por estar aqui e compartilhar comigo
dessa paixão tão bonita.
Link para o
site da Fê Neute:
http://www.felizcomavida.com/minimalismo